quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Líria Porto


"andava eu sossegado
alguém me soprou à nuca
prossegue vai nessa estrada
acreditei na arapuca

não quero mais ser poeta
rimar assim quem aguenta
procurar palavra (in)certa
igual remar na tormenta

ora era muito ora pouco
deveras fui insensato
levei uns pitos uns socos
tomei juízo e os acato

o que está feito está feito
o tempo não retroage
a vida passa num flash
melhor agir então paro

(recomeço amanhã cedo)"


Líria Porto

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