quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Caio Fernando Abreu


“Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina – ela repetiu olhando-se bem nos olhos, em frente ao espelho. Ou quando começa: certo susto na boca do estômago. Como o carrinho da montanha-russa, naquele momento lá no alto, justo antes de despencar em direção. Em direção a quê? Depois de subidas e descidas, em direção àquele ponto seco de agora. Restava acender outro cigarro, e foi o que fez”

Caio Fernando Abreu

Um comentário:

Secreta disse...

No mais intimo de nós, sabemos sempre...
Beijito.